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Álvaro Santos Pereira, ministro da Economia
Fotografia © Nuno Pinto Fernandes - Global Imagens
Álvaro Santos Pereira, ministro da Economia, afirma que sabia, desde o início
do mandato, que o seu ministério iria "estar sob fogo". Mas sublinha que
também sabia o que era necessário fazer para atacar os problemas de
competitividade do País e por isso nunca se deixou afetar pelos
comentários que exigem a sua saída do Governo.
Em entrevista ao Gente que Conta, programa de entrevistas conduzido por João Marcelino, diretor do DN, e Paulo Baldaia, diretor da TSF, Santos Pereira afirma que a definição da estratégia de crescimento e fomento industrial, esta semana discutida em conselho de ministros, envolveu todo o Governo. Diz que este "memorando para o crescimento" vai ser apresentado agora aos parceiros sociais e partidos da oposição, havendo margem para modelação de algumas propostas, e sublinha que esta será a política do Governo para os próximos sete anos.
Reconhece que o acordo de concertação social era demasiado abrangente e, por isso, as medidas não podiam ser concretizadas na totalidade logo no primeiro ano após a sua assinatura. Sublinha a necessidade de, no País, existir consenso entre parceiros sociais e uma estabilidade governativa que não comprometa as reformas estruturais. Reforça que, enquanto ministro da Economia, não cedeu perante os lobbies, apesar de o seu ministério nem sempre conseguir comunicar com eficácia as medidas que vai tomando. E alerta que sair do euro, para Portugal, significaria um "colapso económico de proporções catastróficas".
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