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quarta-feira, 1 de maio de 2013

1º de Maio


História

1º de Maio de 1886

O 1º de Maio é o Dia do Trabalhador.
A ligação do 1º de Maio com o movimento operário teve início na cidade de Chicago, nos Estados Unidos da América, no dia 1 de Maio de 1886, quando os trabalhadores decidiram fazer uma greve geral, com o objectivo de conseguirem a redução da jornada de trabalho para 8 horas diárias. Inicialmente pacífica, ao fim de 3 dias começaram as escaramuças entre os trabalhadores e a polícia, que tiveram o momento alto com o rebentamento de uma bomba, que matou sete agentes. A polícia respondeu disparando contra a multidão, provocando vários mortos entre os trabalhadores.
Em 1889, foi decidida, em França, a realização de uma manifestação anual com o mesmo objectivo, que decorreu no dia 1 de Maio, em homenagem aos trabalhadores americanos. Na manifestação francesa de 1 de Maio de 1991, surgiram novos confrontos com a polícia, que matou 10 trabalhadores.
Só em 1919 a França ratifica o período de 8 horas de trabalho diário, proclamando o dia 1 de Maio como feriado nacional. Em 1920, foi a vez da Rússia seguir esse exemplo, a que se seguiram outros países.
Em Portugal o dia 1 de Maio só voltou a ser livremente festejado após o ano de 1974.




Autor Carlos Tojo
Data Fotografia 1974-05-01
Legenda 1 de Maio de 1974: manifestação no Rossio
Cota AC - Propriedade Arquivo Fotográfico CME


(…)
O que é preciso é termos confiança
se fizermos de Maio a nossa lança
isto vai meu amigos isto vai.
José Carlos Ary dos Santos

primeiro 1º de Maio celebrado em Portugal depois do 25 de Abril foi a maior manifestação alguma vez organizada no país. Para muitos, foi a forma dos portugueses demonstrarem a sua adesão ao 25 de Abril, que uma semana antes restituira ao país a democracia.


1º Maio 1962
-
«Assinalamos neste 1º de Maio o 50º aniversário duma importante jornada de massas contra o fascismo – o 1º de Maio de 1962 – que ficará na história da resistência antifascista, em Portugal, como um marco da luta da classe operária e de todos os trabalhadores, dos democratas e patriotas contra a exploração e a opressão, pela liberdade e a democracia.»


Auguste Spies, Adolf Fisher, George Engel, Albert Parsons, Louis Lingg, Samuel Fielden, Michael Schwab e Oscar Neebe, ou como ficaram mundialmente conhecidos,
“Os mártires de Chicago"

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