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sexta-feira, 17 de maio de 2013

"Camarate foi um atentado encoberto pela Judiciária"

 Camarate possivelmente só será desvendado quando alguns políticos de peso terminarem o seu reinado pelo mundo dos vivos. Trinta e três anos passados e nada se sabe ainda, acidente ou atentado?

(...)A edição de amanhã da revista Focus, que entrevistou José Esteves, refere, segundo a Lusa, que o antigo segurança do CDS assume agora que foi o autor da bomba incendiária que provocou a queda do avião, mas que o seu plano era apenas pregar um "susto" ao general Soares Carneiro - candidato presidencial pela Aliança Democrática (AD) - e que o engenho foi alterado por forma a provocar a morte dos passageiros do Cessna.(...)
"Como alguém conhecido uma vez me disse, não tem solução: Peca por excesso de provas", concluiu José Esteves.

Vídeos: http://youtu.be/eb1Bi9WrPHE
            http://youtu.be/zT3gfufqQ24
Confissão . http://www.scribd.com/doc/141740158/Confissao-de-Jose-Esteves-no-caso-Camarate
"Na carta da confissão, que o Tugaleaks divulga na íntegra, podemos ler nomes de pessoas como Frank Sturgis (ao serviço da CIA), Melo Alves, Francisco Pessoa (que o podia “proteger” em Portugal), Vítor Pereira (ex-PJ), Cunha Rodrigues (ex-Procurador Geral da República), Juiz Fernando Vaz Ventura (proposto em 2012 para o Tribunal Constitucional), Marques Monteiro (PJ), Paula Marques (que o drogou na sua residência, alegadamente a mando da PJ), Inspector Superior Felipe Henriques (PJ), entre outros. Na carta, José Esteves afirma que no caso Camarate a PJ foi uma “polícia bandida e contumaz”. Retirado daqui

 

141740158-Confissao-de-Jose-Esteves-no-caso-Camarate.pdf141740158-Confissao-de-Jose-Esteves-no-caso-Camarate.pdf
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 Freitas do Amaral - Grande Entrevista" da RTP1: "

o telegrama "não está no processo" judicial que fora aberto nem no "arquivo do Ministério dos Negócios Estrangeiros e na Polícia Judiciária".

"Doze anos depois [da queda do avião], o telegrama tinha desaparecido", sublinhou Freitas do Amaral, acrescentando que a Polícia Judiciária, apesar de ter "imediatamente aceite" a colaboração da polícia britânica nas investigações da morte de Sá Carneiro e Adelino Amaro da Costa, só efectuou o primeiro interrogatório "onze meses depois".

Freitas do Amaral aponta as três questões que não foram atendidas:
"Essas questões, precisou Freitas do Amaral, eram o relatório dos peritos internacionais sobre os equipamentos técnicos do avião e explosivos, a investigação da venda de armas ao Iraque, em 1979-80, e o Fundo de Defesa Militar. "
 http://photos1.blogger.com/x/blogger/2458/214/1600/804735/freitas1.jpg

 

FOCUS 374 - A foto

Para saber mais sobre esta foto de 1975 onde José Esteves é conduzido por Freitas do Amaral para o Palácio de Belém, basta ler a FOCUS desta semana...

O mesmo José Esteves foi segurança de Freitas do Amaral durante o Verão quente de 1975...



E fartei-me de escrever sobre as armas para o Irão e de explicar por que razão não haverá julgamento de Camarate...


esteves 

A tese de que o móbil do crime que vitimou  Sá Carneiro e Adelino Amaro da Costa se relacionou com o tráfico de armas não é nova. Já em Junho de 1991


 
Caso Camarate: José Esteves divulga confissão

O ATENTADO DE CAMARATE: JUSTIÇA DESCREDIBILIZOU CONFISSÕES DOS DOIS PRINCIPAIS SUSPEITOS


"Há também Portugueses que estavam a beneficiar com o tráfico de armas, como o Major Canto e Castro, o General Pezarat Correia, Franco Charais e o empresário Zoio. Sabe-se também já nessa altura que Adelino Amaro da Costa estava a tentar acabar com o tráfico de armas, a investigar o fundo de desenvolvimento do Ultramar, e a tentar acabar acabar com lobbies instalados. Afastar essas duas pessoas pela via política era impossível, pois a AD tinha ganho as eleições. Restava portanto a via de um atentado. "
http://crimedigoeu.wordpress.com/2012/12/04/o-atentado-de-camarate-justica-descredibilizou-confissoes-dos-dois-principais-suspeitos/

Antigo segurança José Esteves afirma

"Camarate foi um atentado encoberto pela Judiciária"

por Lusa, texto publicado por Isaltina Padrão


O antigo segurança José Esteves afirmou-se na quinta-feira vítima de "perseguição" da Polícia Judiciária a partir do momento em que passou a defender publicamente que a tragédia de Camarate foi um atentado.
"Camarate foi isto, um atentado encoberto pela Polícia Judiciária. A Polícia Judiciária é uma polícia bandida e contumaz porque encobriu e nunca respondeu por todos os crimes que tem cometido", afirmou José Esteves, no final da audição, à porta fechada, na X Comissão de inquérito à tragédia de Camarate.
Em declarações à Agência Lusa, José Esteves disse que transmitiu aos deputados a convicção de que "o atentado de Camarate foi encoberto pela Polícia Judiciária", apontando o nome de alguns agentes que acusa de o terem ameaçado com a prisão ao longo dos anos, caso não dissesse que "Camarate tinha sido um acidente".
Num depoimento entregue aos deputados, José Esteves afirmou que fabricou uma bomba para explodir no avião que caiu em Camarate a 4 de dezembro de 1980, mas afirma-se convicto de que não foi o engenho que fabricou que fez cair o Cessna.
José Esteves sugeriu uma acareação com Farinha Simões, que publicou na Internet um depoimento em que afirma ter participado na organização do atentado, e foi chamado a prestar depoimento na X comissão de inquérito, mas recusou responder aos deputados por a audição ser à porta fechada.\
"Sugiro uma acareação, primeiro que ele fale, e depois uma acareação. Fernando Farinha Simões fez de mim um bode expiatório e meteu-me nesta saga de Camarate, ele tem muito mais a dizer sobre Camarate", disse.
No depoimento escrito, José Esteves já tinha defendido que foi utilizado "como bode expiatório desta operação para o caso de ela correr mal e os seus autores serem presos".
A audição de José Esteves, que terminou quinta-feira à noite ao fim de quatro horas, vai prosseguir na próxima terça-feira.
A explosão da aeronave Cessna, num bairro da freguesia de Camarate, a 4 de Dezembro de 1980, provocou a morte do então primeiro-ministro Francisco Sá Carneiro, de Snu Abecassis, do ministro da Defesa Adelino Amaro da Costa, do chefe de gabinete do primeiro-ministro António Patrício Gouveia, assim como dos dois pilotos do aparelho.
O caso nunca chegou a ser julgado, perdurando ainda duas teses na opinião pública: Para uns foi um acidente, para outros um atentado.

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