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segunda-feira, 27 de outubro de 2014

No total, o valor que membros do Governo tinham aplicado no GES rondava um milhão de euros.

Quando ministros e secretários de Estado se reuniram para aprovar o diploma havia mais em jogo do que se podia imaginar, pois eram 16 os governantes que tinham dinheiro aplicado no Grupo Espírito Santo.

O ministro da Defesa, José Pedro Aguiar-Branco tinha, de acordo com o que declarou em 2011, mais de 370 mil euros em aplicações financeiras, fundos, gestão de carteiras, banca-seguros e carteira de títulos, revela o Público.
Rui Machete, o ministro dos Negócios Estrangeiros, tinha 10.790 euros investidos em 1436 unidades de participação.
O secretário de Estado da Inovação, Investimento e Competitividade, Pedro Pereira Gonçalves, tinha investido 290 mil euros em obrigações do Espírito Santo Banque Priveé, instituição que também lhe geria 107 mil euros em fundos e 19.492 ações do BES e 200 da Espírito Santo Financial Services.
Nuno Brito, secretário de Estado da Alimentação, tinha 100 mil euros em obrigações da Espírito Financial Group. Havia ainda vários secretários de Estado que tinham comprado centenas de milhares de euros em dívida do GES.No total, o valor que membros do Governo tinham aplicado no GES rondava um milhão de euros.O ministro da Economia, Pires de Lima, ‘safou-se’ das perdas uma vez que quando entrou para o Governo, em julho de 2013, deu ordem aos seus bancos para “alienar todos os títulos de ações portuguesas”.

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